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quarta-feira, 27 de abril de 2011

DESENHO TÉCNICO II


CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS E DESENHOS PROJETIVOS



A reta CD é a mediatriz da reta AB, e o ponto I é o ponto médio da reta AB.


Conceitos básicos das construções geométricas

Locais geométricos - define uma condição, uma propriedade, ou uma restrição em um desenho, que inclusive pode ser expressa matematicamente. Um exemplo simples é a circunferência: todos os pontos no traço da circunferência estão à mesma distância do centro. Retas paralelas são outro exemplo de local geométrico: são dois conjuntos de pontos que nunca se cruzam, e que estão à uma distância fixa.

A “borboleta” - com a prática verá que não é necessário traçar circunferências inteiras para encontrar os pontos. Usa-se somente um traço onde provavelmente estará o ponto. O cruzamento destes traços do compasso é chamado informalmente de “borboleta”.

Mediatriz - define um ponto médio entre os dois pontos. Caso os pontos definem uma reta, a mediatriz cortará esta reta em seu ponto médio, dividindo-a ao meio.

Tangente - uma reta tangente a uma curva é perpendicular ao raio da curva no respectivo ponto. Logo, para traçar corretamente uma tangente, é necessário obter o ponto de tangência.

Métodos de projeções ortográficas

Imagine a peça envolvida por um cubo, no qual cada face corresponderá a uma vista, ou seja, o que você estaria enxergando da peça se você estivesse olhando esta face de frente. Este cubo de vistas é então “planificado”, desdobrado. Desta forma é possível visualizar todos os lados da peça em uma folha de papel.
A projeção ortográfica, na prática, pode ser feita de duas formas:

- no primeiro diedro: imagine vendo a peça a partir de um dos lados do cubo. O desenho da vista será feito no lado oposto em que você se “localiza”;
- no terceiro diedro: imagine vendo a peça a partir de um dos lados do cubo. O desenho da vista será feito no mesmo lado em que você se “localiza”.

O conceito de vistas é aplicado para todos os seis lados possíveis do “cubo”. A diferença entre a representação no primeiro diedro e no terceiro diedro é simplesmente a inversão das posições das vistas no papel.

Denominação das vistas – A princípio é escolhida uma face da peça como uma face “principal”, no qual será denominada como “vista frontal”. A denominação de “frontal” pode ser a frente real  da  peça,  ou  caso  não  haja  esta  referência, a vista frontal será a vista que apresentará a peça com mais detalhes. A vista frontal será a parte central do  desenho, com todas as outras vistas em volta dela. Nos lados teremos as vistas “lateral esquerda” e “lateral direita”, sempre de acordo com o diedro escolhido. Da mesma forma, na parte vertical teremos as vistas “superior” e “inferior”. Na extrema direita (ou esquerda) do desenho, teremos finalmente nossa vista posterior (ou traseira), fechando as seis vistas ortogonais principais.

Vértices, lados e faces – Ao desenhar as vistas de uma peça, veremos que cada vista irá mostrar somente duas dimensões do objeto (largura e comprimento, comprimento e altura, etc.). E que entre cada vista haverá uma dimensão em comum. Por isso, é costume desenhar as vistas alinhadas entre si – não é uma obrigação, pois a figura pode não caber no papel – mas as vistas alinhadas torna a leitura do desenho mais fácil.

3 comentários:

  1. adoro esse assunto, aprendi facil facil na epoca! ja fiz curso tecnico tbm

    muito show seu blog
    curti muito, ta no caminho certo =D
    passa no meu e por favor CLICA NOS ANUNCIOS (em todos os links =D) e se gostar segui e comenta.
    Obrigado

    Alisson Luis
    www.sinholuis.blogspot.com

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  2. Pow, que legal! Essa matéria é muito show, né??
    Muito obrigadoo!! Pode deixar que vou te visitar;;
    Vlw!

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  3. Estudei isso a pouco tempo em matemática, lugares geométricos, mediatriz, mediana, bissetriz etc. acho muito interessante, ótima explicação!

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