INTRODUÇÃO,
CONCEITO E CONVENÇÕES BÁSICAS
Lapiseira recomendada para uso do desenho técnico, sendo sua ponta
metálica.
"Boa noite, leitores. Assim como fiz em Tecnologia
das Construções e Materiais de Construção, dividi Desenho Técnico em três
unidades”, Alex Silva.
Introdução
O desenho é uma forma de linguagem usada pelos
artistas. Desenho técnico é usado pelos projetistas para transmitir uma idéia
de produto, que deve ser feita da maneira mais clara possível. Mesmo preso por procedimentos
e regras, um desenho técnico necessita que o projetista use sua criatividade
para mostrar, com facilidade, todos os aspectos da sua idéia, sem deixar
dúvidas. Do outro lado, uma pessoa que esteja lendo um desenho deve compreender
seus símbolos básicos, que são usados para simplificar a linguagem gráfica,
permitindo que haja o maior número de detalhes possível.
Instrumentos
Lápis e lapiseiras – Ambos possuem vários graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas finas, mas traços muito claros. Uma grafite mais macia cria traços mais escuros, mas as pontas serão rombudas. Recomenda-se uma grafite HB, F ou H para traçar rascunhos e traços finos, e uma grafite HB ou B para traços fortes. O tipo de grafite dependerá da preferência pessoal de cada um. Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para lapiseiras, recomenda-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm.
Lápis e lapiseiras – Ambos possuem vários graus de dureza: uma grafite mais dura permite pontas finas, mas traços muito claros. Uma grafite mais macia cria traços mais escuros, mas as pontas serão rombudas. Recomenda-se uma grafite HB, F ou H para traçar rascunhos e traços finos, e uma grafite HB ou B para traços fortes. O tipo de grafite dependerá da preferência pessoal de cada um. Os lápis devem estar sempre apontados, de preferência com estilete. Para lapiseiras, recomenda-se usar grafites de diâmetro 0,5 ou 0,3 mm.
Esquadros – São usados em pares: um de 45° e outro de 30°/60°. A combinação de ambos permite obter vários ângulos comuns
nos desenhos, bem como traçar retas paralelas e perpendiculares. Para traçar
retas paralelas, segure um dos esquadros, guiando o segundo esquadro através do
papel. Caso o segundo esquadro chegue na ponta do primeiro, segure o segundo
esquadro e ajuste o primeiro para continuar o traçado.
Compasso - Usado para traçar circunferências e para
transportar medidas. O compasso tradicional possui uma ponta seca e uma ponta
com grafite, com alguns modelos com cabeças intercambiáveis para canetas de
nanquim ou tira-linhas. Em um compasso ideal, suas pontas se tocam quando se
fecha o compasso, caso contrário o instrumento está descalibrado. A ponta de
grafite deve ser apontada em “bizel”, feita com o auxílio de uma lixa. Os
compassos também podem ter pernas fixas ou articuladas, que pode ser útil para
grandes circunferências.
Escalímetro – Conjunto de réguas com várias escalas.
Seu uso elimina o uso de cálculos para converter medidas, reduzindo o tempo de
execução do projeto. O tipo de escalímetro mais usado é o triangular, com
escalas típicas de arquitetura: 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100, 1:125. A escala
1:100 corresponde a 1 m = 1 cm, e pode ser usado como uma régua comum (1:1).
Linhas
O tipo e espessura de linha indicam sua função no
desenho.
Contínua larga – arestas e contornos visíveis de
peças, caracteres, indicação de corte ou vista;
Contínua estreita – hachuras, cotas;
Contínua a mão livre estreita (ou contínua e
“zig-zag”, estreita) – linha de ruptura;
Tracejada larga – lados invisíveis;
Traço e ponto larga – planos de corte (extremidades
e mudança de plano);
Traço e ponto estreita – eixos, planos de corte;
Traço e dois pontos estreita – peças adjacentes.
Nomenclatura usada em desenhos técnicos mecânicos
Aresta – reta comum a dois planos; equivale a uma
linha no desenho.
Broca – peça usada para furações.
Brocar – furar com broca.
Calço – peça (geralmente uma cunha) usada para
firmar ou nivelar.
Chanfrar – realizar um chanfro em uma peça.
Chanfro ou chanfradura – recorte em ângulo em uma
aresta da peça.
Chaveta – peça colocada entre o eixo e a roda, com
finalidade de engatá-las.
Concordância – arredondado de uma aresta, podendo ser interno ou externo.
Entalhe – corte feito por serra.
Escarear – abrir um furo em uma forma cônica, geralmente
para alojar a cabeça de um parafuso.
Esmerilhar – acabamento de uma superfície.
Estampagem – obra em folha metálica, em geral
recortada.
Decapagem – forma de alisar, polir ou limpar uma
peça.
Forjar – dar forma a um metal quente a partir de
golpes.
Fresar – operação a partir de ferramentas de corte
(fresadora).
Limar – acabamento de superfície com lima.
Matriz – peça empregada em conformar ou prensar uma
forma desejada.
Orelha – saliência de uma peça.
Polir – alisar uma superfície com feltro ou
semelhante.
Ranhura – sulco aberto em um eixo.
Rasgo de chaveta – sulco aberto para receber uma
chaveta.
Rebaixo – parte cilíndrica alargada de um furo.
Rebarba – excesso de metal resultante de uma
operação.
Rebite – pino usado como ligação permanente.
Recartilhar – tornar uma superfície áspera por meio
de um serrilhado.
Ressalto – saliência de forma circular.
Retificar – executar acabamento em uma superfície a
partir de material abrasivo.
Roscar – abrir uma rosca em um furo ou eixo.
Tarraxa – ferramenta para abrir roscas externas.
Tornear – operação de usinagem com tornos.
Trepanar – executar uma ranhura em forma circular em
torno de um furo.
Vértice – canto de uma peça; ponto comum a duas
retas.
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