"A
casa anfíbia será feita de madeira leve, com isolamento total da parte
habitável, para impedir qualquer risco de que a água entre."
INTRODUÇÃO
Autoridades
britânicas autorizaram a construção de uma casa anfíbia, projetada para ser
imune a inundações. A casa será apoiada em fundações fixas, mas, em caso de uma
inundação, a construção inteira se erguerá e flutuará sobre a água.
Com
isto, o Reino Unido segue um caminho já trilhado pela Holanda, cujas áreas
sujeitas a inundações são muito maiores.
A
resistência à agua deve-se ao que os arquitetos chamam de “golfinhos”, a casa
ficará apoiada entre quatro postes verticais permanentes, responsáveis também
por manter a casa no lugar, evitando que ela saia flutuando durante a enchente.
Outra
curiosidade da casa anfíbia é o jardim com terraço em três camadas, que foi
projetado para funcionar como um sistema precoce de alerta de inundações,
possibilitando ao morador acompanhar a elevação gradual do nível do rio. O
jardim em camadas também tem a função de reter água.
CASAS FLUTUANTES
"Casa flutuante é a nova solução para as mudanças climáticas holandesas."
A
maioria das pessoas já se "preocupa" com as mudanças climáticas, mas
quase ninguém se "ocupa" delas, tentando antecipar-se a seus efeitos.
Uma
grande exceção está em um grupo de pesquisadores da Holanda, um país com
altíssima sensibilidade a qualquer elevação do nível das águas - não é por
acaso que a região é conhecida como "Países Baixos".
A
equipe apresentou os primeiros resultados práticos do seu projeto Floatec:
"casas anfíbias", que podem flutuar no caso de uma cheia.
Não
se trata de barcos-casas ou qualquer coisa semelhante. São casas visualmente
normais, mas com uma fundação especial que as permite flutuar na ocorrência de
uma cheia.
As
fundações começaram sendo feitas de múltiplas camadas de uma espuma plástica
muito leve, por cima das quais é aplicado o concreto tradicional. A partir daí,
a casa inteira é uma casa normal.
Na
ocasião de uma enchente, a camada de plástico faz a casa inteira flutuar, como
se fosse um barco, evitando que a água penetre e permitindo que a família
permaneça em seu interior.
O
protótipo funcionou bem, mas o projeto apresentava limitações de tamanho e peso
máximos da casa, que, se não fossem respeitados, fariam com que a casa perdesse
a flutuabilidade e afundasse.
O
pesquisador Edwin Blom, coordenador do projeto, conta que foi encontrar a solução em
uma empresa de nanotecnologia da Espanha, a Acciona Infrastructures,
especializada no uso da nanotecnologia para a fabricação de compósitos - os
chamados nanocompósitos.
CASAS ANFÍBIAS COM NANOTECNOLOGIA
Os nanocompósitos
já são usados pela indústria aeroespacial, mas o grupo teve que desenvolver uma
solução mais barata.
O
material básico é o EPS, ou poliestireno expandido, do mesmo tipo usado em
embalagens. O poliestireno modificado é inserido entre várias camadas de
plástico e concreto, o que permite criar grandes estruturas de
suporte, tão grossas quanto necessário para suportar a casa que se deseja
construir.
Isso
não apenas solucionou o problema da limitação do tamanho e peso, como reduziu o
custo da casa anfíbia, cuja base flutuante agora é mais barata do que a solução
inicial.
"Nós
simplesmente não precisamos mais usar tanto material quanto usávamos. Blocos
pequenos agora podem suportar grandes estruturas e, no fim, o custo da
construção inteira foi reduzido," diz Blom, que já criou uma empresa, a
Dura Vermeer, para comercializar a tecnologia das casas flutuantes.
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Reportagem
bastante interessante sobre as casas flutuantes em Amsterdã, onde se vive
desastres climáticos.
muito interessante, gostei do post muito explicativo, estou cursando o tecnologo em construção de edificios no momento e me acrescentou conhecimento, obrigado.
ResponderExcluirTairon S. Arandas
jeibone.blogspot.com.br
Que bom que você tenha gostado. Boa sorte no seu curso e que você seja um ótimo profissional.
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